segunda-feira, 16 de março de 2009

Capas: What color is love (1973)


Eu ainda não ouvi este disco, mas se a música for como a capa...

otherground



Boss AC é um dos melhores rappers portugueses desde que a cena portuguesa ganhou corpo nos anos 90. Como qualquer (bom) artista que não faz dos seus horizontes redomas herméticas e ignorantes, tem sido criticado pelos puristas pela sua suposta comercialização. Nem vou discutir isto, tal é a ignorância que revela. É uma paranóia próxima do patológico... Enfim, basta dizer que AC esteve no primeiro disco de sempre de rap em português (o lendário Rapública de 94 com dois grandes beats - A Verdade e Generate Power) e que desde então fez 3 dos melhores cds da cena hip hop portuguesa. Com inteligência, talento e atitude muito própria.
Se Manda Chuva (1998) e Rimar contra a Maré (2002) foram discos naturalmente mais camuflados (ou underground, como se preferir), pela falta de atenção mediática ao próprio hip hop que começava a despontar em Portugal, já Ritmo, Amor e Palavras (2005) concentrou em si muitos holofotes. E aplausos. Ora é aqui que alguns rappers parece que se beliscam. Como me chateia que o quintal do vizinho seja um pouco mais bem-tratado que o meu, toca a começar com a intriguice desonesta e gratuita.
Recordo que Ritmo, Amor e Palavras tem beats monstruosos, como é o caso de Yo (Não brinques com esta merda) com o Pos dos De La Soul (!), Só Preciso de 5 minutos, Faz o Favor de Entrar (com Sam the Kid), Que Deus (beat samplado dos Madredeus), Só vês o que queres ver (com os Da Weasel) ou Quem sente sente. É um disco muito forte e com letras interessantes e bem-dispostas.
É evidente que AC tem coisas menos bem conseguidas. Qual é o artista que não tem? De certo que gravar um clip da pobreza musical e intelectual como aquele que gravou com o pindérico de um Akon não joga a seu favor. Ou passar um som seu numa série de adolescentes pouco inteligentes (para ser meiguinho) também não será muito abonatório. Mas que levante a mão o primeiro músico que só tem boas músicas porque eu quero conhece-lo...
Isto tudo a propósito do seu novo disco que aí vem e da excelente entrevista dada ao ipsílon, onde fala do hip hop, do sucesso, das críticas, do ecletismo da sua música (especialmente o fado e música cabo-verdiana), etc. A não perder, aqui.

domingo, 15 de março de 2009

Capas: Bold Conceptions (1962)



Volta a rubrica capas com o album de estreia do trio sob a batuta do pianista Bob James, hoje um nome conhecido em todo o mundo por aquilo que se conhece como smooth jazz. Um jazz menos purista e fazendo a ponte com o funk e o rnb.
De destacar ainda os muitos sons de Bob James que estão na base de beats de alguns dos mais famosos nomes do hip hop norte-americano, casos dos De La Soul, Run DMC, LL Cool J ou Slick Rick.
Quanto à capa em si, gosto particularmente do desenho do Bob James (entre a fotografia e o estilo BD) e das cores.

quarta-feira, 11 de março de 2009

get jiggy

Uma vez mais, estarei numa festa na Residência Erasmus da Rua do Breyner, nº 262, a passar alguns discos pela noite fora. Esta sexta-feira à noite, a partir das 2h. O tema da festa é o revivalismo de 70's, 80's e 90's.
Fica o convite! :)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vem aí

o novo cd de K-OS, de seu nome YES!.
Pela amostra, parece boa cena...
Recordo-me agora da primeira vez que os ouvi: foi no Sudoeste, em 2004, creio... nunca tinha ouvido falar deles. Logo fiquei estonteado com a energia de Freeze (do album Exit, 2002)... foi voltar a casa e toca a ouvir!

4 3 2 1

D-Styles!!

Um pouco de scratch para abanar a rua, que tem andado demasiado calminha...