quarta-feira, 30 de setembro de 2009

o que a casa gasta (II)


One Day It'll All Make Sense (1997) era um dos poucos discos de Common (é neste disco que retira "Sense" do nome artístico, por questões legais de direitos de autor) que não conhecia. Fui até ele conduzido pela grande-entrevista do mesmo à revista Hip Hop Nation espanhola de Agosto.
Pois bem, o título deste post diz tudo: é mais um excelente álbum de hip-hop e mais um excelente álbum de Common. Beats de boom-bap clássico adocicados com samples (de Roy Ayers ou Stevie Wonder, por exemplo) de soul e jazz e um rap social consciousness a que Common já nos tinha habituado com Can I Borrow a Dollar? (1992) e Ressurection (1994), autênticas masterpieces na história do hip-hop. Este One Day It'll All Make Sense, na minha opinião, não lhes fica muito atrás.
Momentos altos deste disco: "My City" (spoken word), "All night long" (com Erykah Badu), "1'2 Many", "Invocation" ou "Real Nigga Quotes". Convidados de luxo: Black Thought (The Roots), Erykah Badu, De La Soul, Lauryn Hill, entre outros.
Sobre Common, tudo o resto é já conhecido por quem visita esta rua: é um dos meus músicos (e não apenas rappers) predilectos.

Invocation

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