sábado, 26 de setembro de 2009

o que a casa gasta


Rave Un2 The Joy Fantastic (1999) não será o melhor disco do Prince, mas com certeza não é também o "falhanço" que muitos dizem ser. A ementa é a mesma de sempre: funk, rock, disco, hip-hop e, aqui e ali, umas baladas melosas (algumas boas, outras nem por isso) para não deixar desiludir os mais lamechas. As letras também não são novidade: ousadas, descomprometidas, intimistas de quando em vez.
A questão é que esta aparente "ausência de novidade", em Prince, não funciona em seu desfavor. Pelo contrário. Tudo somado, o resultado é o mesmo de sempre: um álbum cool. Mas como sabem, sou sempre suspeito para falar de Prince porque, também como já disse por aqui, de todos os seus discos que conheço (e são tantos...!) gosto de todos e de cada um. Digo "suspeito" porque reconheço que já não é tanto uma avaliação rigorosa, autónoma e minuciosa de cada um, mas uma apreciação de um percurso e de uma aura no seu conjunto. E aí Prince é um dos últimos referentes icónicos da música popular do século XX. Goste-se ou não.
A minha música preferida deste álbum é a "Pretty Man" (that fuunky shit!!) mas infelizmente não a consigo encontrar no youtube. Ficam estas três, que traduzem bem o constraste entre o registo explosivo do funk/hip-hop (as primeiras duas) e o r'n'b melífluo (última).

Undisputed (com o rapper Chuck D, dos Public Enemy)



Hot Wit U (com a rapper Eve)



The Greatest Romance Ever Sold

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