Como já houve quem acertasse, sinto-me na obrigação de deixar o clip. Isto porque falar da "Chief Rocka" e não ver o clip é separar duas realidades incindíveis. Se o beat é fantástico, o flow idem, os scratchs idem e tudo idem, a verdade é que este clip é dos melhores clips que eu já vi na cena rap. "Chief Rocka" data de 93 (90's, pois claro!), incluída no albúm Here Come the Lords, onde figuram outros clássicos comos "From da Bricks", "Funky Child", "Keep it Underground", "Check it", "Grave Digga", "Here come the Lords" ou "Mad Skillz". Para apimentar a coisa, os LOTU (Lords Of The Underground) abanam-se com tal pica (eu diria que é um flow "físico"!)que quem fica com vontade se abanar somos nós. É o que eu sinto, pelo menos, sempre que vejo este clip...
going undegrouuund...
I got, too much soul, rhythm and blues R&B ya see, all that's cool, but hip-hop and rap yeah that's where my heart's at!
"Hip-Hop and Rap yeah that's where my heart's at!" é um verso famoso samplado por inúmeras vezes, especialmente sob a forma de scratch. Nomeadamente, lembro-me agora, na primeira faixa do (grande) disco Outside the Pyramid, do português Rocky Marsiano.
E pronto, agora tou a ouvir o E.N.P.T.O. do Nerve e dou novamente razão ao cantautor. Faz-me lembrar Atmosphere. Sou só eu ou disse uma banalidade do caraças?
Em breve deixarei duas opiniões sobre os Monstro Robot e o Nerve. Estou como um menino que descobre as maravilhas de um novo lego.
Há uns tempos, o cantautor à paisana alertou-me para o talento de um tal Stray (a ignorância é minha, peço perdão). Tenho a dizer que estou neste momento a ouvir a mixtape dos Monstro Robot e estou completamente abananado com o citado Stray. No melhor sentido possível. Assim que ouvir todo o registo, deixarei uma apreciação mais reflectida.
Para já, resta-me dizer que já não ouvia nada com tanto atrevimento, excentricidade e originalidade há muito tempo.
ERRATA: Trata-se de um albúm e não de uma mixtape.
Folheava eu o nº2 da Freestyle (acabadinha de sair hoje) quando dei conta, na página "E-MAIL" (correio de leitores), de um texto por mim escrito.
Quando eu enviei um e-mail com esse comentário para a Freestyle, não foi nunca minha intenção que ele fosse publicado. Aliás, essa circunstância nem sequer me passava pela cabeça. Enviei-o como mensagem de ânimo para os responsáveis pela revista, como também terá feito muito boa gente. Eram pois palavras de entusiasmo apenas para os directores/redactores/colaboradores. Nunca recebi uma resposta, o que até estranhei. Mas afinal, porquê tanto alarido? Simplesmente porque gostava que me tivessem perguntado se o podiam publicar. No nº1, apelavam a que os leitores deixassem sugestões, comentários, etc, sem explicitar que estes seriam publicados. Foi o que me apeteceu fazer. E cheio de boas intenções! Isto tudo porque o texto tem algumas informações pessoais que eu gostava que não fossem do conhecimento público. Por absolutamente nenhuma razão em especial, mas simplesmente porque sou cioso da minha privacidade. E, como já disse, a Freestyle podia e devia ter-me perguntado antes se poderia publicar o texto.
Mas bem, já enviei um email para a Freestyle a dar conta da minha posição e fica tudo sanado.
De resto, tenho a dizer que este nº2 está muito melhor que o nº1 (que também já era bom, embora primasse por alguma insuficiência de texto): muitos artigos escritos (grande cena a ida ao Bronx!), muitas e variadas entrevistas com personalidades de interesse, fotografia porreira. Estão, mais uma vez, de parabéns! Um grande big up para toda a malta que se entrega com dedicação a trazer-nos a cada 2 meses uma nova revista! O caminho agora é sempre a subir.
E agora para desanuviar, e também para condizer com as temperaturas, aqui fica um funky joint: