é um album de Charles Mingus gravado ao vivo em 1955 e que conta com o distinto convidado especial Max Roach na bateria.
Para quem não conhece a obra de Mingus, como é o meu caso, apenas me ocorre dizer que este é um magnífico abum de Jazz. Jazz, jazz e jazz.
Esse baú monumental que dá pelo nome de Youtube não dispõe do concerto no qual o album foi gravado, pelo que o clip que aqui fica data da altura mais próxima que encontrei de 1955 e também o que mais me agradou... apesar da sua curta duração.
Charles Mingus live in '64
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Improvisos - Q-Tip, KRS-One & Common
Um palco e três amigos. Três amigos que por acaso também são três dos melhores rappers de sempre. KRS-One, um dos discípulos de Afrika Bambaataa (Pai do Hip-Hop); Q-Tip, membro do lendário grupo A Tribe Called Quest (Can I kick it? Yesss you can!!); e Common, poeta por excelência com uma discografia que fala por si (desde 1992) e autor de I used to love H.E.R., declaração profunda de amor ao Hip Hop e número 1 em alguns tops do melhor rap de sempre (como este).
Word up!
Q-Tip, KRS-One & Common freestyle
Word up!
Q-Tip, KRS-One & Common freestyle
tons:
Hip Hop,
rubrica Improvisos
domingo, 21 de setembro de 2008
Thug Life*
Por vezes a nostalgia funciona assim mesmo: de repente, sem preparação, sem sequer termos pensado no assunto, começamos a ser levados para um certo espaço, para um certo tempo, para um certo ambiente ou sentimento...
Hoje isso aconteceu-me quando dei por mim a rever os clips já vistos tantas e tantas vezes de Tupac Shakur. E então dei conta de como era estranho para mim, nos dias que correm, escrever sobre música de que gosto e nunca ter deixado nada sobre um rapper único. Genuinamente único, para o bem e para o mal.
Com todos os seus virtudes e defeitos, Tupac foi um Homem, um ícone da minha adolescência. A minha relação com Shakur foi um pouco como a que tive com outros heróis de infância, especialmente os políticos: numa primeira fase o deslumbramento e rendição total; numa fase seguinte a descoberta de que nem tudo eram rosas, a primeira recusa de tais espinhos e a triste resignação perante os factos; a terceira fase, porventura a mais rica (mas também a mais racional), a admiração consciente e ponderada por alguém que, como qualquer um, fez coisas que apreciamos e outras que nem tanto.
Talvez um dia aqui escreva de forma mais aprofundada sobre Tupac. Neste momento apenas me apetece corresponder a essa imediatividade nostálgica. Por isso aqui deixo alguns clips de um rapper, actor, poeta, activista. De um Homem, portanto.
Ora e como agora me apetece ser altamente parcial em relação a Tupac, vou colocar os clips com as letras que eu aprecio, com os pensamentos que me seduzem, com as imagens que me entusiasmam, com a consciência que me surpreende.
*The concept of "Thug Life" was viewed by Shakur as a philosophy for life. He developed the word into a backronym standing for "The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody". He declared that the dictionary definition of a "thug" as being a rogue or criminal was not how he used the term, but rather he meant someone who came from oppressive or squalid background and little opportunity but still made a life for himself and was proud.
Dear Mama
California Love
Keep Ya Head Up
Brenda's got a baby
Changes
Do For Love
Until the End of Time
So Many Tears
Me against the World
Hoje isso aconteceu-me quando dei por mim a rever os clips já vistos tantas e tantas vezes de Tupac Shakur. E então dei conta de como era estranho para mim, nos dias que correm, escrever sobre música de que gosto e nunca ter deixado nada sobre um rapper único. Genuinamente único, para o bem e para o mal.
Com todos os seus virtudes e defeitos, Tupac foi um Homem, um ícone da minha adolescência. A minha relação com Shakur foi um pouco como a que tive com outros heróis de infância, especialmente os políticos: numa primeira fase o deslumbramento e rendição total; numa fase seguinte a descoberta de que nem tudo eram rosas, a primeira recusa de tais espinhos e a triste resignação perante os factos; a terceira fase, porventura a mais rica (mas também a mais racional), a admiração consciente e ponderada por alguém que, como qualquer um, fez coisas que apreciamos e outras que nem tanto.
Talvez um dia aqui escreva de forma mais aprofundada sobre Tupac. Neste momento apenas me apetece corresponder a essa imediatividade nostálgica. Por isso aqui deixo alguns clips de um rapper, actor, poeta, activista. De um Homem, portanto.
Ora e como agora me apetece ser altamente parcial em relação a Tupac, vou colocar os clips com as letras que eu aprecio, com os pensamentos que me seduzem, com as imagens que me entusiasmam, com a consciência que me surpreende.
*The concept of "Thug Life" was viewed by Shakur as a philosophy for life. He developed the word into a backronym standing for "The Hate U Give Little Infants Fucks Everybody". He declared that the dictionary definition of a "thug" as being a rogue or criminal was not how he used the term, but rather he meant someone who came from oppressive or squalid background and little opportunity but still made a life for himself and was proud.
Dear Mama
California Love
Keep Ya Head Up
Brenda's got a baby
Changes
Do For Love
Until the End of Time
So Many Tears
Me against the World
PADMO'
Começei a ouvir Change the channel (2008) hoje, domingo. Ora o que se pode dizer deste disco é que é um excelente disco de domingo. Com isto quero pois dizer que se num domingo decidirmos ficar por casa na preguiça, entre livros, filmes e música, então quanto à última Change the channel é um óptimo album para pôr a tocar.
O album é todo ele em registo instrumental, composto por beats do melhor hip hop que se faz, alternando as linhas musicais das mpc com uma instrumentalização orgânica onde invariavelmente o jazz, o trip hop e o chill out surgem sem complexos. São muitos os vocals samplados, especialmente aqueles a que estamos acostumados a ouvir na televisão americana, seja de filmes, publicidade ou concursos. Daí a alusão do título do album ao zapping. Cada faixa é muito curtinha, normalmente de 1 ou 2 minutos, o que muitas vezes sabe a pouco...
Encontrei algures uma suis generis tvguide do album, não sei se oficial. Mas cá fica:
tv guide
01. adjust your signal (intro)
02. zap I (post-intro)
03. viewer warning (post-post-intro)
04. zap II (interlude)
the nature documentary channel
05. amazon stroll
06. savanna picnic
07. bird watch
08. greenhouse effect
24h-breaking-news channel
09. news flash
10. first contact televised
11. zap III (interlude)
fashion channel
12. cat walk strut
13. glitter & glamour
the dating channel
14. introducing the bachelerettes
15. the flirt game
16. ménage à trois
the oldies channel
17. dramarama
18. blaxploited
the spiritual channel
19. god's day off
20. journey to self
21. zap IV (interlude)
scary movie channel
22. welcome to the paranormal
23. the haunted
24. ghost spell
25. zap V (interlude)
xxx - all nite
26. kiss-n-tell
27. jammy aerobic / pimp training
28. adult phone entertainment
29. switching off (couch potato meditation)
Infelizmente, não encontrei nenhum clip de PADMO' de boa qualidade. O que aqui deixo é mesmo o único que o youtube tem. Agradecia se alguém me pudesse explicar como deixar no blog apenas uma música para ouvir. :)
Para terminar, dizer que PADMO' é membro dos 40 Winks, duo de produtores belgas da cena hip hop.
PADMO' (freestyle)
40 Winks MySpace
tons:
Change the channel,
Hip Hop,
PADMO'
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
O que ando a ouvir (crítica fica para depois)
Stacey Kent - You've got a friend (The boy next door, 2006)
Lizz Wright - Lead the Way (Salt, 2003)
Lizz Wright - Lead the Way (Salt, 2003)
tons:
Lizz Wright,
Soul,
Stacey Kent
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
HIPHOPORTO
São os graffittis de alguns dos melhores writers do país, os skaters americanos convidados e o breakdance que dão o arranque ao HipHoPorto, o festival dedicado ao hip hop que pela terceira vez toma de assalto a Praça da Casa da Música. Os sons são trazidos por DJ Pasta, Reflect, Skunk e Nerve, a que se junta a primeira presença feminina no HipHoPorto: Dama Bete. A mestre-de-cerimónias, natural de Moçambique mas em Portugal desde muito cedo, tem estimulado o hip hop feminino e lançou em Julho o seu primeiro álbum, De Igual para Igual.
Destaque para a actuação dos Mind Da Gap, considerados "a mais sólida formação de hip hop nacional" (Blitz), com um percurso de mais de uma década e que trouxe muito do dinamismo que caracteriza o hip hop nacional. A digressão "Dar o Máximo - 2008" devolve-os aos palcos e ao contacto com um público cada vez mais abrangente.
Outro dos momentos altos é trazido pelos Nigga Poison, que não se ficam pelo hip hop mas viajam também até ao reggae, ska, dancehall, ragga ou socca. Formados pelos MCs Karlon e Praga, têm conquistado o reconhecimento internacional, em especial depois do primeiro álbum Resistentes. Em português, inglês e crioulo de Cabo Verde, os textos transmitem uma mensagem interveniente, politicamente activa.
Esta edição do HipHoPorto traz uma novidade absoluta no país, uma Battle de MPC, homenageando um dos instrumentos de maior relevo na comunidade hip hop - o Midi Production Center, criado pela Akai. É a improvisação que domina esta sessão, trazendo os novos beats gerados em tempo real pelos produtores e expondo a sua criatividade.
Programa:
00:00 MIND DA GAP
23:00 NIGGA POISON
22:00 DAMA BETE
21:00 NERVE
19:00 MPC JAM SESSION
18:00 SKUNK
17:00 REFLECT
16:00 DJ PASTA
Um dos writers que vai estar a pintar é do Porto, chama-se Blast e esteve hoje a pintar na minha faculdade, a FDUP. Podem vêr algumas coisas dele no seu myspace.
Nota pessoal: A ideia da battle entre mpc's é muito boa; mas enfim, com tanto por onde escolher, e à excepção da novidade que constitui Dama Bete, que cartaz tão pobrezinho...
HIPHOPORTO MySpace
Destaque para a actuação dos Mind Da Gap, considerados "a mais sólida formação de hip hop nacional" (Blitz), com um percurso de mais de uma década e que trouxe muito do dinamismo que caracteriza o hip hop nacional. A digressão "Dar o Máximo - 2008" devolve-os aos palcos e ao contacto com um público cada vez mais abrangente.
Outro dos momentos altos é trazido pelos Nigga Poison, que não se ficam pelo hip hop mas viajam também até ao reggae, ska, dancehall, ragga ou socca. Formados pelos MCs Karlon e Praga, têm conquistado o reconhecimento internacional, em especial depois do primeiro álbum Resistentes. Em português, inglês e crioulo de Cabo Verde, os textos transmitem uma mensagem interveniente, politicamente activa.
Esta edição do HipHoPorto traz uma novidade absoluta no país, uma Battle de MPC, homenageando um dos instrumentos de maior relevo na comunidade hip hop - o Midi Production Center, criado pela Akai. É a improvisação que domina esta sessão, trazendo os novos beats gerados em tempo real pelos produtores e expondo a sua criatividade.
Programa:
00:00 MIND DA GAP
23:00 NIGGA POISON
22:00 DAMA BETE
21:00 NERVE
19:00 MPC JAM SESSION
18:00 SKUNK
17:00 REFLECT
16:00 DJ PASTA
Um dos writers que vai estar a pintar é do Porto, chama-se Blast e esteve hoje a pintar na minha faculdade, a FDUP. Podem vêr algumas coisas dele no seu myspace.
Nota pessoal: A ideia da battle entre mpc's é muito boa; mas enfim, com tanto por onde escolher, e à excepção da novidade que constitui Dama Bete, que cartaz tão pobrezinho...
HIPHOPORTO MySpace
tons:
Casa da Música,
Hip Hop,
Porto
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Improvisos - José Mário Branco
Questionado sobre FMI, José Mário Branco, vulto inegável da música portuguesa contemporânea, disse, entre outras coisas, que tinha sido "o primeiro rap português".
Tendo em conta que o improviso decorreu por altura de 1974 e editado em 1981; tendo em conta a expressividade, a mensagem, o desabafo, a sensibilidade, a poesia (ora metafórica, ora realista), o ritmo (liricismo recitado por cima de um dedilhado de guitarra), a afirmação não é, de forma alguma, néscia.
Quanto a FMI propriamente dita, remeto-me ao silêncio porque o homem e a música falam por si. Arrisco-me apenas a atribuir-lhe um (não original) sentido: intemporal.
Para os mais atentos, FMI lembrará os Last Poets, por aqui já conhecidos.
José Mário Branco - FMI
Tendo em conta que o improviso decorreu por altura de 1974 e editado em 1981; tendo em conta a expressividade, a mensagem, o desabafo, a sensibilidade, a poesia (ora metafórica, ora realista), o ritmo (liricismo recitado por cima de um dedilhado de guitarra), a afirmação não é, de forma alguma, néscia.
Quanto a FMI propriamente dita, remeto-me ao silêncio porque o homem e a música falam por si. Arrisco-me apenas a atribuir-lhe um (não original) sentido: intemporal.
Para os mais atentos, FMI lembrará os Last Poets, por aqui já conhecidos.
José Mário Branco - FMI
tons:
FMI,
José Mário Branco,
rubrica Improvisos
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
jazz lovers
A jazz.pt, única publicação periódica especializada em jazz editada em Portugal, celebra o terceiro aniversário. O Hot Club de Portugal, o 60º. Associam-se para a realização de um novo festival em Lisboa: o Jazz.pt. Decorre entre 4 e 13 de Setembro e faz conviver nomes nacionais e internacionais.
O trio suíço-americano Talmor/Swallow/Nussbaum protagoniza o primeiro dos 13 concertos agendados, A função segue com Red Trio, Fundbureau, Quarteto de David Binney (com Mark Turner), After Fall, André Matos ("Rosa Shock" em apresentação), Afonso Pais Trio ("Subsequências"), Jason Stein's Locksmith Isidore, Happening, José Peixoto ("El Fad"), Quinteto de Pedro Moreira e Tetterapadequ. Há também lugar para o lançamento de discos e para uma exposição fotográfica.
site Hot Clube de Portugal
site Revista Jazz.pt
O trio suíço-americano Talmor/Swallow/Nussbaum protagoniza o primeiro dos 13 concertos agendados, A função segue com Red Trio, Fundbureau, Quarteto de David Binney (com Mark Turner), After Fall, André Matos ("Rosa Shock" em apresentação), Afonso Pais Trio ("Subsequências"), Jason Stein's Locksmith Isidore, Happening, José Peixoto ("El Fad"), Quinteto de Pedro Moreira e Tetterapadequ. Há também lugar para o lançamento de discos e para uma exposição fotográfica.
site Hot Clube de Portugal
site Revista Jazz.pt
tons:
Hot Club Portugal,
Jazz,
Jazz.pt
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Marc Mac - Visioneers dirtyoldhiphop
Marc Mac (MM) é um produtor inglês que que faz parte dos 4hero, dupla da cena electrónica britânica que tem colaborado com nomes como Jill Scott ou Ursula Rucker.
A solo, MM tem desenvolvido projectos onde o soul, o jazz e o hip hop se entrelaçam de forma quase que melosa, no melhor sentido possível. Exemplo disso é o album visioneers - dirtyoldhiphop (2006), onde MM recebeu as colaborações na produção de Brad Somatik e Luke Parkhouse e contou ainda com a voz de Voice e de Capitol A em duas faixas. Replay e Funk Box, respectivamente.
O disco transpira qualidade, aliando os beats clássicos das caixas mpc com a instrumentalização melódica afecta aos timbres do jazz, do soul e do trip hop. O resultado final é um autêntico tranquilizante musical, com linhas suaves, electrónica esfumada, baixos sedutores como que suspensos no ar, teclas... bem, não saía daqui. De facto, MM usa e abusa da panóplia instrumental ao seu dispor. Nota particular ainda para Funk Box feat. Capitol A que, como o próprio nome indica, nos remete para o funk no melhor estilo, acompanhado do mc Capitol A falando um pouco sobre as raízes do hip hop. Outras coisas boas: Runnin', Ike's Mood I, The World is Yours, It's simple, Dirty Old Bossa Nova, Paul's Guitar Story, Rollin' for the ride, Hip know cypher.
Replay feat. Voice (primeira faixa do disco) é no entanto a minha preferida: arrisco-me a dizer que é, musicalmente falando, perfeita. Confiram:
Marc Mac visioneers Replay feat. Voice (o clip sugere precisamente aquela ideia de "tranquilizante" que eu referi)
Jazz used to be radical, that’s why hip hop producers used to sample it and rappers rhymed on it. I want to put Jazz back in the hands of hip hoppers.
Marc Mac
Marc Mac MySpace
tons:
Hip Hop,
Jazz,
Marc Mac,
Soul,
Visioneers
pechinchas de Barcelona (II) - Marvin Gaye
Sexual Healing recorded live in Indianapolis (1996) inclui alguns dos maiores êxitos do quase-homem, quase-mito Marvin Gaye: I heard it through the grapevine, Let's get it on, Inner City Blues, What's going on? ou Ain't nothing like the real thing. Tudo isto acompanhado por um coro devoto e absolutamente histérico.
2+2= 4 euros... :)
Marvin Gaye - Let's get in on live in Montreux 1980
tons:
Barcelona,
Marvin Gaye,
Sexual Healing,
Viagens
terça-feira, 2 de setembro de 2008
and now for something completely different
A partir de hoje, o SS passará a contar com uma rubrica dedicada a improvisos. Que poderão ser quer vocais, quer instrumentais. Talvez os primeiros predominem, dada a minha paixão pelo rap.
Assim sendo, inauguro a rubrica com um improviso a dois em forma de battle. Um duelo muito animado e suis generis porque entre dois irmãos: NBC (já aqui falado) e Black Mastah, dois rappers portugueses que em tempos formaram os míticos Filhos d'1 Deus Menor. Este clip é particularmente engraçado: dois irmãos a provocarem-se, com algumas privates pelo meio e muita diversão. Delicioso! Para rir e abanar a cabeça. :)
Viva a spoken word! O desafio, a energia, a imaginação, a espontaneidade, a capacidade.
Black Mastah x NBC
Assim sendo, inauguro a rubrica com um improviso a dois em forma de battle. Um duelo muito animado e suis generis porque entre dois irmãos: NBC (já aqui falado) e Black Mastah, dois rappers portugueses que em tempos formaram os míticos Filhos d'1 Deus Menor. Este clip é particularmente engraçado: dois irmãos a provocarem-se, com algumas privates pelo meio e muita diversão. Delicioso! Para rir e abanar a cabeça. :)
Viva a spoken word! O desafio, a energia, a imaginação, a espontaneidade, a capacidade.
Black Mastah x NBC
tons:
Black Mastah,
NBC,
rubrica Improvisos
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
pechinchas de Barcelona (I) - Charlie Parker
The Essence Of Charlie Parker (2006) é uma colecção de 50 êxitos do Bird do jazz americano. Nome intemporal no Jazz, Parker, saxofonista, embora de vivência curta, deixou um legado incomensurável, do qual um dos melhores exemplos a dar é que foi o homem que, juntamente com o trompetista Dizzy Gillespie (outro senhor incontornável) e outros, criou o chamado bebop, uma forma harmónica de juntar ritmo e melodia na composição e no improviso.
Foi o recuerdo de Barcelona para o meu estimado pai. Não que ele não mereça sacríficios mais dispendiosos, mas a verdade é que esta caixinha de pandora musical me custou uns módicos... 7 euros (!).
O clip que aqui fica não é de grande qualidade visual, mas o som, que para aqui é o que verdadeiramente interessa, está impecável.
A composição chama-se Dexterity e, ou me engano redondamente, ou o dinossauro John Coltrane tem uma música com o mesmo nome.
Charlie Parker - Dexterity
Foi o recuerdo de Barcelona para o meu estimado pai. Não que ele não mereça sacríficios mais dispendiosos, mas a verdade é que esta caixinha de pandora musical me custou uns módicos... 7 euros (!).
O clip que aqui fica não é de grande qualidade visual, mas o som, que para aqui é o que verdadeiramente interessa, está impecável.
A composição chama-se Dexterity e, ou me engano redondamente, ou o dinossauro John Coltrane tem uma música com o mesmo nome.
Charlie Parker - Dexterity
tons:
Charlie Parker,
Espanha,
Jazz,
Viagens
Subscrever:
Mensagens (Atom)